As escadas
No nosso novo prédio, lá na Barão de Itapagipe 311, havia vários lances de escada, e no início, para as meninas foi uma surpresa.
Elas costumavam dobrar as saias, que eram grandes, na altura do meio das pernas, como já foi descrito aqui, em outra deliciosa crônica (veja em O CAp como cenário de uma sequência inesquecível de “primeiras emoções”).
Como eu morava na Zona Sul, um dia uma delas me pediu para comprar uma bermuda de malha, comumente usada nas aulas de balé, em uma loja da Rua Figueiredo Magalhães.
Logo, ela começou a usar, e outras meninas também decidiram comprar e passaram a usar.
Acabei sendo muito criticado pela turma, pois, involuntariamente, coloquei fim à brincadeira de apostas sobre as cores e tipos de calcinhas.
Claudio Baena, 20/01/2025